Mural Pamplona

Inigualável Renato Russo

Falar sobre o nosso inigualável Renato Russo é algo muito difícil e que exige grande conhecimento. Cada matéria que leio á respeito dele me surpreendo, vejo inúmeras faces e personalidades que talvez apenas nós, verdadeiros fãs, somos capazes de traduzir o que ele realmente queria dizer, e o que queria nos transmitir através de tão belas canções. A grandiosidade de sua alma transcende em suas composições. Sei que é complexo e nem sempre correto julgar, porém arrisco-me nas seguintes palavras: o que faltava era uma paz de espírito, que foi buscada incansavelmente, acredito eu. Surreal? Não pra quem ouve o poeta constantemente (só para esclarecer: constante é algo que não varia seu estado, matéria e/ou medida). Tenho a banda e sua filosofia não apenas como um hobbie e sim como um oxigênio, uma necessidade, uma dependência, uma vida. Vida completa que somente com eles, meus verdadeiros ídolos encontro a lealdade e força que preciso pra continuar, amando como se não houvesse amanhã.

Autor : Pamplona
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Renato Russo, muito antes que as barbáries se transmutassem do chocante para o irreal (passando antes pelo ligeiro incômodo) cantava que "a violência é tão fascinante e nossas vidas são tão normais". Mal sabia o compositor que o pior dos crimes não se encontrava naquela pacata década de 90. Se você também "passa de noite e sempre vê apartamentos acesos", e também tem a impressão de que "tudo parece ser tão real", é triste constatar que você também já viu esse filme. As notícias na tevê, no horário nobre, já quase não assustam: pais matam filhos, filhos matam pais… guerras no Oriente Médio, nas favelas cariocas, nas periferias paulistas, nos prédios de classe alta… E o que faz o arrepio subir pela espinha é aquela sensação de que, ainda parafraseando Renato, amar ao próximo é demodé. As vezes fico impressionado como esta letra do Renato Russo é tão atual.
(Fonte desconhecida)

Postado por : Pamplona