Anos 80

O que seria de nós se não tivéssemos o Rock anos 80 para lavar nossa alma, purificar o nosso sangue e livrar-nos de todo o mal? Amém Anos 80!!!

Dado Envolvido Em Novo Projeto Musical


Enquanto seu novo álbum " O Passo do Colapso", o ex-guitarrista da LEGIÃO URBANA Dado Villa-Lobos está envolvido num novo projeto musical e que envolve ex-membros do BARÃO VERMELHO (Dé Palmeira, baixo), TITÃS (Charles Gavin, baterista) e HOJERIZAH (Toni Platão, vocalista) e tem um repertório voltado ao rock latino e que apesar não ter nome definido, já recebeu um convite do canal por assinatura Canal Brasil para gravar de um programa e um DVD ao vivo- que deve ser gravado em julho, possivelmente no Teatro Amazonas em Manaus.
Toni Platão, vocalista deste novo projeto, comentou sobre o novo projeto no site do jornal "O Globo" e disse: "A ideia partiu do Paulo Mendonça (diretor geral da emissora), depois de me ver com o Dado no show em tributo à Legião, no Rock in Rio. Ele imaginava nos unir num programa tocando clássicos do rock inglês, contando também com a presença do Charles. Logo vimos que não faria muito sentido tocar rock inglês no Canal Brasil. Lembrei, então, que o canal tem um programa chamado "Cone Sul", sobre o cinema dessa região. Daí para uma banda de rock latino foi praticamente um pulo. Chamamos o Dé e logo tínhamos a formação definida. Queremos ir além da gravação do programa e do DVD, ampliando nosso repertório e fazendo shows em outros lugares", revelou o ex-vocalista do HOJERIZAH que atualmente trabalha na preparação de seu quinto álbum solo.




RIO - Charles Gavin está a caminho. Enquanto o ex-baterista dos Titãs não chega para o ensaio, seus novos companheiros de banda — uma superbanda, na verdade, especializada em rock latino, tão nova que nem nome ainda tem — se espalham pela mesa de um restaurante no Horto. Num extremo, Toni Platão, ex-vocalista do Hojerizah, toma um refrigerante. No outro, Dé Palmeira, baixista da primeira formação do Barão Vermelho, bebe um suco e olha o Google Maps no celular do produtor do grupo, o uruguaio Carlos Taran. Ao centro, o ex-guitarrista da Legião Urbana, Dado Villa-Lobos, conversa, em inglês, com Jello Biafra, ex-líder do grupo americano de punk rock Dead Kennedys, de passagem pela cidade (ele se apresentou, quarta passada, no Teatro Odisseia).
— Somos amigos desde 1992, quando ele tocou aqui pela primeira vez, durante a Rio-92 — conta Dado, dono do estúdio onde o ensaio vai ser realizado.
Programa de TV e DVD ao vivo
Depois de conhecer o estúdio de Dado e receber de presente um disco (de vinil) de "Música para acampamentos", da Legião, Jello vai embora, quase ao mesmo tempo em que Gavin chega. Apesar do ar descontraído de todos, o profissionalismo impera, e o ensaio começa logo depois, ao som de "Mariposa tecknicolor", do argentino Fito Páez, seguida por "Flores en mi tumba", do grupo uruguaio Los Traidores.
As duas músicas foram escolhidas a partir de um repertório de dezenas de outras bandas de rock da Argentina, do Uruguai e do Chile. Esse trabalho de seleção de material e busca de uma sonoridade própria tem um objetivo inicial — a gravação de um programa e um DVD, ao vivo, em julho, possivelmente no Teatro Amazonas, em Manaus. Seu ponto zero aconteceu no final do ano passado, depois do Rock In Rio, quando esse supergrupo sem nome nasceu, a partir de um convite feito pelo Canal Brasil.
— A ideia partiu do Paulo Mendonça (diretor geral da emissora), depois de me ver com o Dado no show em tributo à Legião, no Rock in Rio — conta Toni Platão. — Ele imaginava nos unir num programa tocando clássicos do rock inglês, contando também com a presença do Charles. Logo vimos que não faria muito sentido tocar rock inglês no Canal Brasil. Lembrei, então, que o canal tem um programa chamado "Cone Sul", sobre o cinema dessa região. Daí para uma banda de rock latino foi praticamente um pulo. Chamamos o Dé e logo tínhamos a formação definida. Queremos ir além da gravação do programa e do DVD, ampliando nosso repertório e fazendo shows em outros lugares.
O chamado pegou esses craques do rock dos anos 1980 ativos e em plena forma, apesar dos cabelos grisalhos de todos. Dado está mixando seu segundo disco solo, "O passo do colapso". Toni grava, em casa, as bases para seu próximo álbum, que vai ter produção de Berna Ceppas. Dé remixa o primeiro disco do Barão (prestes a completar 30 anos) e trabalha num projeto de regravação da "Arca de Noé", de Vinicius de Moraes, com Suzana de Moraes e Adriana Calcanhotto. E Charles atua como pesquisador e mantém seu programa, "O som do vinil", no mesmo Canal Brasil, já na sexta temporada.
— Desde que me desliguei dos Titãs, sentia esse vazio, essa falta de uma turma. Era como se tivesse perdido a minha identidade — admite o baterista. — É muito bom voltar a trabalhar de forma coletiva.
O ensaio segue a pleno vapor, com "Zafar", do grupo uruguaio La Vela Puerca, seguida por "Capitán América", da banda argentina Las Pelotas — dois momentos que descrevem bem essa busca do power-quarteto sem nome por uma identidade própria, a partir do repertório alheio.
— Estamos tentando trazer essas músicas para o nosso contexto, e não apenas regravá-las. Não vamos ser uma banda cover — diz Dé. — Assim, "Zafar" ganhou uma levada mais próxima do carimbó, bem diferente do original.
— Nas letras, também estamos tendo o cuidado de não traduzir simplesmente o que está escrito, já que há coisas que não fazem sentido em português — conta Charles. — "Capitán América" é um bom exemplo. É um hino da contracultura argentina, cuja letra tivemos que adaptar não apenas ao nosso idioma, mas ao nosso contexto também.
Toni: ‘Eu tenho uma banda!’
O ensaio é interrompido e a conversa recomeça em outro restaurante, também vizinho ao estúdio. Dado fala sobre a motivação de diminuir os vazios entre o rock brasileiro e aquele feito pelos seus vizinhos.
— Nós mesmos temos nos surpreendido com as descobertas nessa seleção das músicas — diz o guitarrista, que se vangloria de ser o único no grupo com o espanhol afiado, já que morou dois anos no Uruguai.
— Mas você morou no Uruguai quando tinha 2 anos. Você nem sabia falar — brinca Toni, sem esconder a felicidade de participar do projeto. — Agora eu chego em casa e falo para a minha mulher: "Eu tenho uma banda!" Só falta agora a gente arrumar um nome para ela.

Um comentário:

  1. o legal disso é se for mesmo em manaus! tem legionários por lá que merecem ver o show!

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